quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA


São ao todo sete livros que narram desde a criação do mundo onde se situa Nárnia – quando foi criado pelo canto do grande Leão, Aslam – até sua batalha final, com apocalipse e o renascimento das almas no paraíso. São adaptações dos mitos da criação do nosso mundo ao ambiente de Nárnia, com direito, inclusive à arvore do fruto proibido e, posteriormente à morte e ressurreição do criador e tudo mais.
Atravessamos as mágicas setecentas páginas do volume único sem perceber. O mundo de Nárnia é o magnífico personagem principal do livro, pois as personagens mudam constantemente enquanto a obra avança, apesar de sempre haver uma ligação entre um livro e outro, seja sendo lembrado por meio de lendas do nosso mundo ou por visitarem lugares que existiram em outras eras (ainda que um pouco mudados).
Aparentemente, Nárnia é constantemente visitada, mudada e salva por grupos de crianças londrinas, mas como lá o tempo transcorre de forma diferente do daqui, um ano aqui pode representar milênios, ou apenas alguns anos em Nárnia.
Muita magia se esconde por trás desse mundo onde animais falam e lutam e crianças – filhos de Adão e filhas de Eva – reinam com louvor. Aventure-se em Nárnia você também!

C. S. Lewis

RESENHAS DOS LIVROS LIDOS PELOS EDUCANDOS.


As Crônicas de Nárnia vol. V

A Viagem do Peregrino da Alvorada


Com essa história, o autor nos mostra que Aslam nem sempre escolhe as pessoas mais óbvias para entrar em Nárnia.
Eustáquio Mísero é primo dos Pevensie, e não gosta deles. Quando Lúcia e Edmundo são obrigados a passar um verão em sua casa, tudo em que ele pensa é como importuná-los.
Edmundo e Lúcia reconhecem um navio narniano em um quadro na casa de Eustáquio. Parecia que o navio se mexia, e de repente, antes que as crianças compreendessem o que está acontecendo, elas entraram através do quadro no mar azul de Nárnia. Eustáquio não entendia nada, e ficou ainda mais horrorizado quando se viu a bordo do Peregrino da Alvorada na companhia de Caspian, o rei de Nárnia, e Ripchip, o rato valente, que Eustáquio considerou uma aberração. Mas Edmundo e Lúcia ficaram muito felizes de retornar a Nárnia e em rever seus velhos amigos narnianos.
As crianças se unem à tripulação do Peregrino e seguem viagem em busca dos sete fidalgos narnianos, que nunca retornaram da viagem que fizeram até as Ilhas Solitárias. E Ripchip pretende aproveitar a viagem para realizar seu maior sonho – conhecer o misterioso país de Aslam, que ficam no extremo oriente.
Lúcia e Edmundo adoram a vida a bordo do navio, Eustáquio odeia tudo e todos cada vez mais. Até que sua mesquinhez e ganância lhe dão a oportunidade de vingança que ele quer. Mas ele terá que pagar um preço terrível.
Guerreiros” invisíveis, Estrelas, Magos, ataques de criaturas do mar, tempestades devastadoras, traficantes de escravos, ilhas que escondem perigos inimagináveis e muito atrativos. Tudo isso e muito mais se tornará bobagem se comparado com o último desafio que eles terão de enfrentar.


C. S. Lewis


RESENHAS DOS LIVROS LIDOS PELOS EDUCANDOS.


As Crônicas de Nárnia vol. IV 
 
Príncipe Caspian

       Essa história se passa um ano mais tarde, em nosso mundo, e quase 1.300 anos depois, em Nárnia, de ‘O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa’. Os Pevensies estão em uma estação de trem, esperando para voltar ao colégio. Não era um dos dias mais felizes deles, pois era o fim das férias. De repente, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia sentem que alguma coisa os está arrastando. Edmundo percebe que é magia. Instantes depois, a estação havia desaparecido e eles se estavam em uma bela praia.
       Eles foram chamados de volta a Nárnia para uma missão difícil: devolver o trono de Nárnia a Caspian, o legítimo herdeiro. O tio dele, um tirano chamado Miraz, usurpou o reino e fez o possível para que as histórias da Antiga Nárnia fossem esquecidas por completo. E sob seu domínio, não é permitido citar o nome de Aslam. O príncipe Caspian aprende sobre as histórias antigas graças à sua ama e ao seu tutor, o doutor Cornelius.
Doutor Cornelius é fundamental na trama, pois é ele que avisa Caspian das tramoias Miraz que, aliás, está prestes a matar Caspian, já que sua esposa Prunaprismia deu a luz um herdeiro de Miraz.
       Caspian recebe auxílio de Cornelius em sua fuga do castelo. No caminho, Caspian cai de seu cavalo e é levado inconsciente para dentro de uma caverna. Seus salvadores eram autênticos narnianos: um texugo falante e um anão. Os narnianos não eram mais antigas lendas, mas estavam realmente diante de seus olhos.
      Dali em diante, Caspian conhece outros tantos narnianos, em maior número do que ele poderia imaginar. Com o toque da Trompa da Rainha Susana, ele chama os Antigos Reis e Rainhas da Era de Ouro de volta a Nárnia. Depois de tanto tempo sofrendo e tendo de se esconder, os narnianos lutam não só contra os exércitos de Miraz, mas também contra a descrença em Aslam.

C. S. Lewis

RESENHAS DOS LIVROS LIDOS PELOS EDUCANDOS.

As Crônicas de Nárnia vol. III 
 
O Cavalo e seu Menino

       Essa história acontece durante os anos da Era de Ouro de Nárnia, em que os Pevensies eram os quatro Reis daquela terra. A história inicia-se na Calormânia, uma terra ao sul de Nárnia, além da Arquelândia, onde os animais não falam e os humanos são mais rudes e alguns ainda podem ser tratados como escravos.
       Shasta um pobre menino pescador que é maltratado por seu pai, Arriche, sonha em ir para o norte, além das montanhas da região em que vive. Certo dia, um nobre da Calormânia (um Tarcaã) chega à casa de Arriche e pede para comprar Shasta. Enquanto eles discutem o preço, Shasta imagina que tipo de vida ele terá como escravo na casa de um homem rico. Então, o cavalo do Tarcaã fala com ele e Shasta fica abismado.
       O cavalo chama-se Bri, um narniano que tinha sido levado de seu país e servia como um animal comum a um dono mau. Bri insiste em que Shasta fuja com ele, pois era necessário que levasse alguém em sua garupa, para não levantar suspeitas.
      Bri era muito orgulhoso e até disse a Shasta que ele era seu menino, e não o contrário – o humano dono do animal. O problema é que Shasta nunca tinha montado um cavalo. Após muitos tombos e quilómetros percorridos, os dois se tornam muito amigos, o que seria imprescindível, pois eles acabam passando por muitos perigos juntos.
       Os dois conhecem uma calormana chamada Aravis, que fugia com sua égua Huin– que mais tarde revela que também era uma égua falante de Nárnia que fora raptada. Aravis fugia de um casamento arranjado com um velho rico de sua região. Os quatro então se juntam na longa viagem rumo ao Norte, atravessando o deserto, a Nárnia.
       Um superior calormano se apaixona pela bela Rainha Susana – e se revela muito diferente de quando se conheceram – o que resulta em uma guerra entre os dois países. Mas Nárnia tem uma aliada, a Arquelândia. Como Shasta e os soberanos de Nárnia estão juntos nessa história, você descobrirá ao ler esse livro, emocionantes aventuras, o que fez com que essa história ficasse conhecida como uma antiga Lenda Narniana.

C. S. Lewis

RESENHAS DOS LIVROS LIDOS PELOS EDUCANDOS.


As Crônicas de Nárnia vol. II 
 
O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

       O cenário da história é a Segunda Grande Guerra, quando as crianças de Londres eram mandadas para o interior do país. Dentre essas crianças, estavam quatro irmãos: Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie.
Eles são mandados para a mansão de um velho professor, o Sr.Kirke. Estavam consolados com o tamanho da mansão, onde poderiam brincar a vontade nos arredores da casa, apesar de longe dos pais. Porém certo dia foram pegos de surpresa pela chuva.
       Lúcia descobre um guarda-roupa enorme daquele com um espelho da porta enquanto brincavam de esconde-esconde. Quando entrou lá para esconder-se, deixando a porta aberta, descobre algo fascinante. O que se encostava a seu rosto não era a pele dos vários casacos, o chão desfazia-se. Foi aí que Lúcia olha para uma luz, caminhando cada vez mais para o fundo do guarda-roupa e percebeu que ele era muito maior que o normal.
Indo mais adiante, Lúcia se vê em outro mundo, um bosque nevado. É Nárnia. Havia uma maldição que já durava cem anos estava sobre aquela terra e por isso era sempre inverno, mas nunca Natal. Porém, o fim desses tempos de tristeza tinham dias contados.
       Uma profecia que decretava o fim do mal: dois Filhos de Adão e duas Filhas de Eva seriam reis e rainhas de Nárnia no Castelo de Cair Paravel.
Após encontrar-se com o Sr. Tumnus (um simpático Fauno) e ficar sabendo sobre a Feiticeira, Lúcia volta ao nosso mundo e conta a história aos irmãos. Mas, ninguém acredita nela, principalmente porque não havia passado tempo algum do lado de cá e eles não encontraram nada diferente no guarda-roupa quando foram checar.
       Quando finalmente todos estão em Nárnia (aconteceu por acidente, como sempre acontece para se chegar a Nárnia), descobrem que Lúcia dizia a verdade. Lá, os Sr. e Sra. Castor os protegem em seu dique para levá-los até aquele que os poderia ajudar: Aslam o Leão. No entanto, enquanto conversavam, Edmundo foge à procura da Feiticeira, pois já havia estado lá e experimentara do Manjar Turco enfeitiçado dela. Edmundo havia se tornado um traidor.
       Somente Aslam poderia redimir o traidor e vencer a Feiticeira. O que se segue é uma batalha entre narnianos do bem e do mal. O restante dessa história você só conhecerá quando tiver a oportunidade de ler “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”.

C. S. Lewis

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

RESENHAS DOS LIVROS LIDOS PELOS EDUCANDOS


As Crônicas de Nárnia Vol. I

O sobrinho do Mago.

O Sobrinho do Mago” é a história que conta como Nárnia foi descoberta pelo filho de Adão e a Filha de Eva e nos revela algumas explicações para fatos descritos em “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”. Muitas questões são respondidas e podemos entender melhor Aslam.
Ele conta com dados da criação de Nárnia e de seus primeiros instantes. Tudo começa quando duas crianças se conhecem: elas são Polly e Digory, vizinhos e londrinos. Os dois se conhecem quando Polly encontra Digory chorando por sua mãe, que está muito doente.
Nesse tempo, Digory estava com os tios. Tio André era um homem mau e meio doidinho, pois se dizia mago. Porém ele o era, de fato.
Quando tio André encontrou os dois amigos, ficou encantado em vê-los, já que duas crianças eram exatamente o que ele queria. Logo pôs a passar-se por gentil, oferecendo à Polly um de seus anéis. A menina o aceitou e quando tocou no anel, desapareceu. A experiência com os anéis mágicos do covarde tio fora um sucesso!
Digory viu-se forçado a ir socorrer a amiga, para isso, aceita a proposta do tio para levar dois tipos de anéis diferentes: um para ir (não se sabia aonde) e outro para voltar.
É aí que se iniciam as aventuras, em que os dois amigos têm a oportunidade de verem Nárnia surgir do canto magnífico do Leão. Mas antes disso os anéis os levam para o Bosque entre Dois Mundos. Era um lugar silencioso, tão quieto que era possível perceber o crescimento das árvores. O Bosque possuía vários lagos, cada um levando a um mundo.
Num dos lagos, podia se ter acesso à Terra de Charn, onde Jadis reinou. Ela é descrita como ‘a ferida’ que a raça de Adão criou em Nárnia. Digory foi o responsável por trazer o mal à Nárnia logo em seus primeiros momentos. Ela reinou em Nárnia algum tempo depois e transformou o esplêndido país em um inverno eterno sem Natal, o que fora mudado mais tarde por outras quatro crianças da raça de Adão, e que é contado em outra história.
Um mundo desolado, um sol velho de tanto brilhar, confusões em Londres, uma árvore com madeira mágica, da qual surgiu um famoso guarda-roupa, um fruto que dá Vida. Tudo isso e muito mais é contado na História que conta como surgiram as outras Histórias.

Clive Staples Lewis

terça-feira, 8 de novembro de 2011

RESENHAS DOS TEXTOS LIDOS PELOS EDUCANDOS

A Protegida de Maria

         Em uma floresta moravam um lenhador, sua esposa e uma filha de três anos. A vida andava difícil, pois eles eram muito pobres e faltava-lhes até alimento. Certo dia o lenhador foi trabalhar e apareceu em sua frente a Virgem Maria, que pediu-lhe para que trouxesse sua filha até ela, para ser sua mãe e cuidar dela. Foi o que o lenhador fez.
         Certo dia, Maria teve que se ausentar e pediu à menina que cuidasse das treze chaves para ela e disse que doze portas a menina poderia abrir, mas aquela cuja chave era a menor, a que abriria a décima terceira porta, ela não poderia abrir, pois seria causadora de sua infelicidade.
         Quando Maria saiu e a menina ficou com as chaves, tratou logo de ver o que havia por trás das portas. Naquelas doze que ela tinha permissão de abrir estavam os apóstolos, um em cada uma. A visão que se tinha era linda. Ao chegar à décima terceira porta, a curiosidade foi mais forte e ela a abriu. Lá dentro estava a Santíssima Trindade em meio a fogo e luz, a menina tocou aquela luz e seu dedo ficou totalmente dourado. Bateu a porta e saiu correndo dali, apavorada. Esse pavor não passou e seu dedo também não voltou ao normal, seu coração batia acelerado.
         Chegou o dia em que Maria retornou e solicitou a devolução das chaves. A menina as entregou e por três vezes afirmou não ter aberto a porta número treze. A Virgem disse a ela, vendo o dedo dourado que ela havia a desobedecido e ainda mentido, portanto não era mais digna de viver no Reino dos Céus. A menina caiu em um sono profundo e acordou em um lugar deserto. Tentou gritar, mas a voz não saía. Tentou fugir também, mas era detida por cercas vivas espinhosas e não podia sair de lá, prosseguir. Sua casa era um tronco oco, servia-lhe de abrigo do frio e da chuva, além de ser o lugar onde dormia. Ela comia raízes e frutos silvestres. Folhas serviam de cobertor. Ela chorava muito se lembrando de quando vivia no Céu e brincava com os Anjos.
         Não demorou muito e suas roupas pereceram, o que lhe cobria da cabeça aos pés era um imenso cabelo dourado. Passaram-se anos assim.
         Certo dia, um Rei das redondezas estava caçando e encontrou aquela bela mulher despida e com longos cabelos. Levou-a para seu castelo e deu a ela finas roupas e tudo em abundância. O Rei se apaixonou por ela e se casaram.
         Chegou o primeiro filho e na primeira noite de vida dele apareceu a Virgem Maria e pediu que ela confessasse que abrira a décima terceira porta, sob ameaça de levar seu filho com ela. Ela novamente negou e seu filho fora levado pela Virgem. Nos dois anos seguintes, quando nasceram os outros dois filhos, aconteceu a mesma coisa. E pelas pessoas do povoado corria um boato que a esposa do Rei devorava os filhos. Quando seu terceiro filho sumiu, ela foi condenada à morte na fogueira. No último instante ela pensou “Ah se eu pudesse confessar que abri a décima terceira porta, antes de morrer...”. Nisso, a voz dela voltou e ela gritou “SIM MARIA, EU ABRI!”, foi quando começou a chover e Maria desceu do Céu com os três filhos dela e lhe disse com bondade que quem confessa e se arrepende do pecado sempre é perdoado. Entregou-lhe as crianças, sua língua se soltou e ganhou de presente a felicidade para toda a vida.

Irmãos Grimm

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

RESENHAS DOS TEXTOS LIDOS PELOS EDUCANDOS

Mais um Natal

          Havia um aviso em um restaurante em Brighton, cujo dono mandou imprimir no cardápio, contra a vontade dos garçons: “Somos seus amigos e lhe desejamos um Feliz Natal. Por favor, não nos ofenda, dando-nos gorjetas”. E perto da porta de saída, os garçons penduraram uma caixinha com o letreiro: “Ofensas”. E no dia de Natal, os bares de Londres estavam fechados, como sempre. Mas achei um bar aberto e dentro dele havia várias pessoas bebendo cerveja e que já tinham ido à Igreja. Lá festejavam o Natal e também o ano novo. Mas muitas pessoas passam essas datas sozinhas, como é o caso de uma velhinha com mais de 80 anos de idade chamada Ethel Denham. Ela não tem marido nem filhos, mora sozinha em uma casa em Exeter, que comprou com o dinheiro de sua aposentadoria. Havia uma luz vermelha do lado de fora da casa que ela poderia acionar se estivesse em uma situação de emergência. Na noite de Natal essa necessidade veio absoluta. A velhinha não suportava estar sozinha, principalmente durante o Natal. Ela ascendeu a luz para que alguém viesse socorrê-la. Apareceu um guarda de serviço para socorrê-la. A velhinha lhe pediu que ficasse para conversar um pouco, o guarda com pena resolveu ficar. Para não ficar à toa, fez um chá enquanto conversava com Dona Ethel. Depois aproveitou e lavou a louça, limpou a cozinha e deu uma arrumada na casa. Assim ele acostumou mal à dona da casa, que na noite seguinte, após o jantar, ficou esperando o guarda tornar a aparecer. Ela ascendeu a luz do pedido de socorro e veio até sua casa um outro guarda, para saber o que havia acontecido. Mas esse não foi tão bondoso quanto o primeiro e quando a velhinha lhe pediu que ficasse e conversasse um pouco, ele a confortou e depois foi embora da casa, pois não era mais Natal, era um dia de serviço comum. Inconformada com o desaparecimento do primeiro guarda (ah, aquele tão bondoso guarda) a velhinha saiu na rua em um dia extremamente frio para procurá-lo, mas não o encontrou, então pediu, através do jornal, que o guarda aparecesse um dia em sua casa para um dedinho de prosa, um chá.

Há ainda outros, para os quais as necessidades materiais são de maior importância que o convívio. O vigário da minha paróquia, em West Hampstead, declarou em uma de suas missas que as pessoas precisam ser generosas no Natal e proporcionar aos pobres um fim de ano decente. Ele contou também uma parábola, sobre um inglês que foi passear no campo. Começou a chover e não havia onde ele se abrigar. Avistou uma árvore e foi ao encontro dela. Apesar de estar sem folhas, havia um buraco em seu tronco, onde o homem se abrigou. Quando a chuva parou, ele quis sair do oco da árvore, mas não conseguiu já que a água havia feito a passagem de madeira inchar. Ele pensou que ia morrer ali entalado. Então começou a meditar sobre o que havia feito em vida e percebeu que jamais havia pensado em seus semelhantes. Gastava dinheiro à toa, com bobagens. Foi-se diminuindo diante de si. Tanto diminuiu que conseguiu passar pelo buraco. E o vigário acrescentou um comentário sobre certo dono de um estacionamento. Ele disse que no dia de Natal havia uma placa escrita Feliz Natal e naquele dia o estacionamento era gratuito. “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade. Em tempo: a paz na Terra aos homens de boa vontade termina exatamente à meia-noite.”



 Fernando Sabino

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

RESENHAS DOS TEXTOS LIDOS PELOS EDUCANDOS.

FELICIDADE REALISTA

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não bastam uma temporada num SPA cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... Não bastam termos. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar inesperados , queremos jantar a luz de vela de segunda a domingo ,queremos sexo.Ter um parceiro constante pode ou não , ser sinônimo de felicidade . Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graças, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Se você não está de acordo com essas regras, demita-se. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Mário Quintana

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estudantes com o Balaio da Leitura.


O Balaio da Leitura é uma estratégia que pode ser utilizada pelo professor para desenvolver nos educandos o gosto pela leitura. Ao desenvolver o trabalho utilizando-se dessa estratégia o professor tem a oportunidade de envolver os estudantes, uma vez que, os textos que farão parte dele, foram pesquisados/selecionados juntamente com os educandos, a partir do que eles gostam de ler.

Estudantes pesquisando os textos para produção do Balaio da Leitura.


O trabalho iniciou com o professor propondo a atividade aos estudantes de construir o Balaio no qual foram pesquisados textos de diferentes gêneros textuais.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A leitura e o leitor


Cada leitor pode se torna um co-autor, interpretando, recontando a leitura, sob seu ponto de vista, fazendo com que os livros tenham seu próprio destino. Não há, portanto, história que não possa ser contada de diferentes formas, sob a ótica e o ponto de vista do seu interlocutor.

Leitura e Infância


Para se formar uma massa crítica, é necessário que o hábito da leitura se forme desde tenra infância; que os alfabetizadores transmitam o prazer de ter um livro em nossas mãos, manuseá-lo, sentir o cheiro do papel, extasiar-se com as cores das gravuras, deleitar-se com as letras que formam uma a uma o conteúdo, e nos remete ao imaginário.


A leitura começa desde cedo.

Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.




quarta-feira, 1 de junho de 2011

A idade da leitura



A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê de mais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar.

Viajar pela Leitura




Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça 
na imaginação!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A ESCOLA

É necessário que a escola invista na formação de leitores a partir de trabalhos com textos constantes de livros e outros materiais didáticos, estimulando contatos cada vez maiores com textos mais densos que exijam maior convivência, obra de tempo e dedicação. Deve-se lançar mão, antes de qualquer coisa de obras de ficção para promover a aproximação entre o leitor e o livro, onde a leitura muitas vezes é mais agradável e de maior interesse para o leitor. . (VILLARDI, 1997, p. 23)

SITES IMPORTANTES

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
http://www.pde.pr.gov.br/
http://www.youtube.com/
http://www.google.com.br/
http://www.unioeste.br/
http://www.diaadia.pr.gov.br/nre/doisvizinhos
http://seed.pr.gov.br/login.php
http://cac-php.unioeste.br/eventos/seu/programacao
http://www.dominiopublico.gov.br/
http://projetos.unioeste.br/moodle/letras/

sexta-feira, 4 de março de 2011

NAVEGUE!

http://aleituraestanoar.blogspot.com


http://leituraeciberespaco.blogspot.com


http://deleituraemleitura.blogspot.com


http://professorasolangekoehler.blogspot.com

REFLETINDO

Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias.

LEITURAS


A escola parece reforçar as dificuldades normais da leitura por várias razões, mas principalmente, por não estar preparada para resolver os problemas atualmente presentes na vida escolar ou, porque alguns professores não entendem os diferentes mecanismos da leitura. (ZILBERMANN, 1988, p. 25)