LEITURA NA REDE

O presente Blog faz parte do Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, atrelado ao Projeto: A leitura em sala de aula: um resgate do prazer em ler. Sob a orientação da Profª. Drª. Beatriz Helena Dal Molin, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, e é direcionado aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, principalmente para os professores como forma de promover a leitura no ambiente escolar e fora dele.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

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Quem sou eu

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Leitura na Rede
Eu sou Anoar Silvestri, professor de Língua Portuguesa há 22 anos. Formado pela Faculdade de Palmas - FAFI, em 1992. Atualmente sou Diretor da Escola Estadual de Nova Sant’Ana - EF, no Município de São Jorge D’Oeste há 07 anos, com carga horário de 20 horas. As demais 20 horas trabalho como professor de Língua Portuguesa no Colégio Estadual Pe. José de Anchieta - E.F.M.N. e no Colégio Estadual Dr. Paranhos - E.F.M.
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QUESTIONÁRIO SOBRE HÁBITO DE LEITURA

Como proposto no material didático, após os educandos pesquisarem e responderem o questionário, aqui está o resultado:

1. Livros em casa:
(a) tem 75%
(b) não tem 25%

2. Revistas em casa:
(a) tem 75%
(b) não tem 25%

3. Jornais em casa:
(a) tem 50%
(b) não tem 50%

4. Internet em casa:
(a) tem 100%
(b) não tem 00%

5. Você gosta de ler? Sim 00% Não 00% Às vezes 100%

6. Você entende o que lê? Sim 50% Não 00% Às vezes 50%

7. Ao ler um livro, uma revista ou um texto, você costuma:

00% ficar no início

50% parar na metade

50% ir até o final

00% só olhar a capa e as figuras


RESPONDER

8. Que livro você mais gostou de ter lido até hoje? Por quê?

Resposta:

50% Leu A Cabana, por ser uma leitura gostosa, interessante e que prende o leitor até o final.

25% Leu Por mais um dia, por ser um livro interessante.

25% Leu Go, por relatar fatos da vida das pessoas.

9. Que revista você mais gosta de ler?

25% Gosta de ler National Geografic, por ser uma revista interessante e ter muitas curiosidades.

25% Lê Globo Rural, por gostar dos assuntos abordados.

50% Não lê revistas.

10. Escreva três assuntos ou temas sobre os quais você mais prefere ler:

Comédia: 75%

Ação: 50%

II Guerra Mundial: 25%

Curiosidades: 25%

Aventura: 25%

Suspense: 25%

Ficção Científica: 25%

História: 25%

11. Se você escrevesse um livro, que tema escolheria?

Ficção: 25%

Ação: 25%

Tragédia: 25%

Suspense: 25%

ASSINALE COM "X" duas alternativas que indicam o seu jeito de ler:

12. Você procura um livro para ler:

50% por iniciativa própria

00% por indicação do professor

00% por indicação de um amigo

50% pelo título ou nome do livro

00% pela capa e figuras

00% quando ganha de presente

50% quando o vê na biblioteca

25% outro jeito: quando o professor ou colegas indicam.

13. Nas suas horas de folga o que você mais fez é:

25% brincar

50% assistir TV

00% ler

00% trabalhar

50% praticar esporte

25% descansar

25% outra coisa: usar o computador e navegar na internet.


ASSINALE COM "X" QUANTO VOCÊ LÊ OS MATERIAIS ABAIXO:

Diariamente Semanalmente Mensalmente
Contos/histórias 00% 00% 00%
Jornal 00% 25% 75%
Revistas 00% 25% 75%
Poesias 00% 00% 100%
Livros de estudo 75% 25% 00%
Biografias 00% 25% 75%
Textos na Internet 100% 00% 00%

14 – Quantos livros você costuma ler em um ano?
00% - Nenhum
00% - 01
100% - 02-05
00% - 06-10
00% - Mais de 10

15 – Qual o tipo de suporte que você utiliza com mais frequência?

75% - Impresso

25% - Digital


16- Você considera que seu tempo dedicado a leitura é:

25% - Suficiente

75% - Insuficiente


17- Quais são as maiores barreiras para a sua frequência na leitura?

75% - Tempo

00% - Condições financeiras

00% - Dificuldade de acesso/uso da biblioteca

25% - Lentidão na leitura

25% - Outros

PROJETO: A LEITURA EM SALA DE AULA: UM RESGATE DO PRAZER EM LER



SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE


A LEITURA EM SALA DE AULA: UM RESGATE DO PRAZER EM LER


CASCAVEL - PR
MAIO - 2011
ANOAR SILVESTRI


A LEITURA EM SALA DE AULA: UM RESGATE DO PRAZER EM LER


Projeto de Intervenção Pedagógica, apresentado como requisito parcial ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, sob orientação da Profª. Drª. Beatriz Helena Dal Molin da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, Campus de Cascavel.



CASCAVEL - PR
MAIO - 2011



1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Anoar Silvestri
Área PDE: Língua Portuguesa
NRE: Dois Vizinhos
Professor Orientador: Profª. Drª. Beatriz Helena Dal Molin
IES vinculada: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Escola de Implementação: Colégio Estadual Pe. José de Anchieta – EFMN.
Público objeto da intervenção: Alunos do Ensino Médio.


2 TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

São cada vez mais constantes as evidências que mostram a falta de interesse dos alunos e até mesmo dos professores pela leitura. Assim, o tema deste projeto de pesquisa é Ensino e Aprendizagem de Leitura, por meio de estratégias diferenciadas de ensino.


3 TÍTULO

A leitura em sala de aula: um resgate do prazer em ler.


4 JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO

A leitura é a maneira menos onerosa que um indivíduo tem de conhecer diferentes mundos. É por meio dela que nos apropriamos de novos conhecimentos, novas possibilidades de ver e entender a realidade que nos cerca. Contudo, com o passar dos anos e com o avanço crescente das tecnologias esta prática passou a ser deixada de lado tanto como hábito pessoal, quanto prática escolar.


Para Silva (2005, p. 24 apud DCE de Língua Portuguesa 2008):
[...] a prática de leitura é um princípio de cidadania, ou seja, o leitor cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode ficar sabendo quais são suas obrigações e também pode defender os seus direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos necessários para uma sociedade justa, democrática e feliz.


Em um país de desigualdades sociais como o Brasil, existe uma deficiência em relação à leitura, justificada por motivos que vão desde hábitos culturais até problemas econômicos. Este panorama é criado pelo pouco número de bibliotecas existentes, bem como a dificuldade de acesso as mesmas. Desta forma, nossos alunos leem pouco e geralmente só o fazem para cumprir exigências do professor para obtenção de notas.
Pesquisar sobre o processo de Ensino e Aprendizagem da Leitura na Escola é relevante na medida em que a leitura e a interpretação de diferentes gêneros textuais são de suma importância para a convivência em uma sociedade que se apresenta cada vez mais letrada.
Assim, é inegável a importância de um trabalho que desenvolva nos alunos o gosto pela leitura, que resgate o prazer de ler em um mundo em que as práticas escolares cada vez mais perdem espaço para os meios de comunicação e as tecnologias, principalmente a internet, urge que trabalhemos não apenas a leitura do texto linear, mas também hipertextual, pois à escola encontrará subsídios para que o ensino e a aprendizagem da leitura aconteçam de forma efetiva, para que os alunos compreendam a função social desta prática e a utilizem na sua realidade.


5 PROBLEMATIZAÇÃO

Como desenvolver o gosto e o prazer da leitura em alunos do Ensino Médio do Colégio Pe. José de Anchieta – Ensino Fundamental, Médio e Normal?



6 OBJETIVOS

6.1 Objetivo Geral
• Desenvolver metodologias de ensino que promovam o hábito e o prazer de ler.

6.2 Objetivos Específicos
• Compreender a leitura como meio para a aquisição de diferentes conhecimentos;
• Praticar a leitura em diferentes contextos;
• Desenvolver metodologias e estratégias de ensino da leitura;
• Estimular o prazer na leitura de diferentes gêneros textuais;
• Entender a leitura como forma de expressão humana e construção social;
• Resgatar a vontade e o gosto pela leitura;
• Trabalhar a leitura em sala de aula como forma de interpretação das diferentes realidades;
• Utilizar também a internet como uma ferramenta para desenvolver o hábito e prazer da leitura.



7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


7.1 A leitura na escola


A principal função da escola é fazer com que os indivíduos adquiram o sistema formal de leitura e escrita, uma vez que, o processo de alfabetização e letramento se dá muito antes da criança entrar na escola, quando a mesma tem contato com letreiros diversos na rua, material impresso em sua casa ou em qualquer lugar que frequente. Assim, a escola precisa além de ensinar a ler, fazer com que a criança compreenda o que lê e estabeleça uma postura de criticidade diante do que está lendo.


[...] ler, é construir uma concepção de mundo, é ser capaz de compreender o que nos chega por meio da leitura, analisando e posicionando-se criticamente frente às informações colhidas, o que se constitui como um dos atributos que permitem exercer, de forma mais abrangente e complexa, a própria cidadania. (VILLARDI, 1997, p.4 )
Desta forma, pode-se afirmar que a escola tem entre suas atribuições, a função social da escrita e, em decorrência a leitura. Neste contexto, a escola torna-se um espaço ideal para incentivo à leitura, sendo os educadores os agentes responsáveis pelo desenvolvimento do hábito de ler por meio de diferentes estratégias. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998, p.65), a leitura é o meio de acesso mais eficaz às demais formas de conhecimento produzidas pela humanidade, “uma prática intensa de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler ensina a ler e a escrever.”
Para as DCEs de Língua Portuguesa do Estado do Paraná (2009) entende-se a leitura “como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado momento”. Durante a leitura o aluno embasa-se em suas experiências e vivências prévias para entender, reestruturar e construir o conhecimento.
O educador deve primar por práticas pedagógicas que priorizem o incentivo à leitura, porém, a família e a sociedade também precisam realizar ações que auxiliem no processo encaminhado pelo professor na escola, esta parceria leva de forma indireta que o estudante busque leituras por conta própria, tornando-se mais crítico. A esse respeito Martins (1986, p. 34) complementa:


A função do educador não seria precisamente a de ensinar a ler, mas a de criar condições para o educando realizar a sua própria aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias, segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta.


A leitura tem papel fundamental à vida em sociedade, para crescimento pessoal, para obtenção de informações das mais simples às mais complexas, para compreender os fatos e acontecimentos do mundo, para diversão, entretenimento e descontração.
Para Santori e Grando (2005, p. 64) a leitura:


é uma necessidade concreta para a aquisição de significados e, consequentemente, de experiências nas sociedades onde a escrita se faz presente. Para que a leitura se torne em uma atividade crítica, deve estar envolvido no processo a constatação, a reflexão e a transformação de significados a partir do diálogo e confronto de um leitor com um determinado documento escrito, pois leitura sem compreensão é pura e simplesmente uma ação mecânica.


Nesta perspectiva a escola precisa preparar o leitor para que ao ler, o mesmo possa compreender o texto, saindo da posição de leitor passivo para leitor crítico, com capacidade de reorganizar as idéias lidas, modificá-las e assim produzir novos conceitos. Por isso a importância de diferentes estratégias de leitura, como o uso da biblioteca da escola, laboratório de informática, periódicos diversos, acesso a internet, entre outras, que devem ser esgotadas pelos educadores para que os alunos desenvolvam o gosto pelas diversas leituras. Complementando essas colocações Souza (1992, p.22) coloca que:


Leitura é, basicamente, o ato de perceber e atribuir significados através de uma conjunção de fatores pessoais com o momento e o lugar, com as circunstâncias. Ler é interpretar uma percepção sob as influências de um determinado contexto. Esse processo leva o indivíduo a uma compreensão particular da realidade.


Dentro deste conceito, o educando que realiza a ação de ler interpretando o que lê em diferentes contextos, passa a ter gosto pela leitura, pois compreende o que está escrito. Assim, o educador pode se utilizar de diferentes gêneros textuais, mas sempre com objetivo de levar o educando a pensar e argumentar. A esse respeito Freire (2008, p. 59) faz a seguinte análise: “um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser estudado é um texto para ser interpretado. Não podemos interpretar um texto se o lemos sem atenção, sem curiosidade”.
Como foi colocado até aqui, a escola tem papel primordial, uma vez que é em seu interior que o gosto pela leitura pode e deve ser desenvolvido. Contudo, o que vemos com frequência é o cultivo da aversão à leitura, de pessoas que leem de forma mecânica sem entender as entrelinhas e intenções ocultas presentes no texto. Ou seja, a escola seja pelo currículo ultrapassado, seja pelo despreparo dos profissionais que nela atuam, não produz metodologias de ensino suficientes e adequadas, que possam despertar o hábito da leitura. Este panorama culmina em alunos que não gostam de ler, com professores que não tem o hábito e nem conseguem despertar, criando um total desprazer pela leitura.


A escola parece reforçar as dificuldades normais da leitura por várias razões, mas principalmente, por não estar preparada para resolver os problemas atualmente presentes na vida escolar ou, porque alguns professores não entendem os diferentes mecanismos da leitura. (ZILBERMANN, 1988, p. 25)


Para Villardi (1997) o professor não se preocupa em encontrar meios para incentivar os alunos a ler diferentes livros, sua preocupação está em utilizar o texto como embasamento para introduzir os conteúdos da proposta curricular da escola, não importando se a criança está ou não interessada naquela leitura.


O professor constitui o principal fator para a promoção da leitura e, conseqüentemente, para a formação de leitores dentro da organização escolar. Sem professores que sejam leitores maduros e assíduos, sem professores que demonstrem uma convivência sadia com livros e outros tipos de materiais escritos, sem professores capazes de dar testemunhos vivos de leitura, fica muito difícil organizar, planejar procedimentos voltados ao ensino da leitura. (VILLARDI, 1997, p. 21)



Frente a esta situação, pode-se dizer que a formação do professor é de fundamental importância para que se possa conduzir o ensino e aprendizagem da leitura por meio de metodologias diversificadas, que desenvolvam a curiosidade e o prazer em ler diferentes gêneros textuais.


É necessário que a escola invista na formação de leitores a partir de trabalhos com textos constantes de livros e outros materiais didáticos, estimulando contatos cada vez maiores com textos mais densos que exijam maior convivência, obra de tempo e dedicação. Deve-se lançar mão, antes de qualquer coisa de obras de ficção para promover a aproximação entre o leitor e o livro, onde a leitura muitas vezes é mais agradável e de maior interesse para o leitor. (VILLARDI, 1997, p. 23)


De acordo com Lajolo (2004, p. 107) “o professor é sem dúvida, o grande responsável pela busca de estratégias de leitura que melhor atendam aos alunos, e a sua ação alicerçará o processo de formação de leitores”. Seguindo a autora, para que o gosto e o compromisso com a leitura aconteçam, a escola precisa mobilizar seus alunos internamente, pois aprender a ler (e também ler para aprender) requer esforço e, para isso deve fazê-los compreender que a leitura é algo interessante e desafiador, algo que conquistado plenamente, dará autonomia e independência.
Por isso, o educador deve estimular seus educandos mostrando que o ato de ler está presente em todas as ações humanas, entre elas a comunicação, aquisição de diferentes conhecimentos e ampliação de percepções em relação ao mundo, de forma que, quanto mais se ler, maior a qualidade da leitura. Zilberman (2003, p. 16) complementa:


[...] a sala de aula é um espaço privilegiado para o desenvolvimento do gosto pela leitura, assim como um campo importante para o intercâmbio da cultura literária, não podendo ser ignorada, muito menos desmentida sua utilidade. Por isso, o educador deve adotar uma postura criativa que estimule o desenvolvimento integral da criança.


Diante disso, não há como negar a responsabilidade do professor no desenvolvimento de um leitor crítico e consciente, bem como no desenvolvimento do hábito pela leitura junto aos alunos. Contudo, a família também exerce grande influência nesta conjuntura, pois, além das práticas e metodologias utilizadas pelos professores em relação à leitura, o incentivo e exemplo vindos de casa auxiliam o desenvolvimento do gosto em ler.


7.2 A Leitura e as novas tecnologias


A evolução das tecnologias, em especial nas comunicações, trouxe mudanças em diferentes aspectos da vida cotidiana, que acabaram por refletir dentro dos muros da escola, no processo de ensino/aprendizagem. As inovações fazem parte do dia a dia das pessoas, causando alterações em seu modo de vida, no trabalho, no convívio com as demais pessoas, nos momentos de lazer, e também na Educação, pois o educando está inserido nesta sociedade, sendo influenciado na maneira de falar, no modo de expor suas idéias seja de forma oral ou escrita, na leitura, no jeito de ensinar e aprender, que acaba por criar constantes transformações, até mesmo na língua, dando origem a diversas formas de linguagens, como é o caso da linguagem virtual.
Para Soares (2002) dentre as diversas mudanças que estão acontecendo na sociedade moderna, no que tange à Educação, a maior mudança são nas práticas de leitura e escrita, devido as tecnologias digitais cada vez mais populares e acessíveis a todos. Frente a esta realidade, não há como a escola ficar a margem, é necessário o envolvimento das novas tecnologias no processo de ensino/aprendizagem, ampliando o ensino de leitura e escrita para os computadores, para as telas.
Como já colocamos, é através da prática de diferentes formas de leitura que o cidadão tem a oportunidade de acesso à informação, podendo expor suas maneiras de pensar e partilhar com os demais, dos bens culturais produzidos pela humanidade no decorrer da história. Por isso, a necessidade concreta de, ao estar inserido em uma sociedade tecnológica e letrada, dominar as práticas de leitura e escrita que acontecem nas diferentes interações humanas, nas vivências sociais diárias.
Desta forma, podemos afirmar que estamos vivendo uma realidade social diferente da habitual, onde todas as pessoas que fazem parte da sociedade precisam além de ler e escrever, ter a habilidade de ler e escrever exigida pela atual sociedade, que muda a todo momento, interagindo com as diferentes formas de socialização da leitura e da escrita, inclusive a internet e as redes sociais que se ampliam constantemente.
Neste contexto, Marcuschi e Xavier (2004, p.7) afirmam “as inúmeras modificações nas formas e possibilidades de utilização da linguagem em geral e da língua, em particular, são reflexos incontestáveis das mudanças tecnológicas emergentes no mundo”. Diante dessas colocações, não há como deixar de encarar que está no momento da escola incluir em suas metodologias de ensino essas mudanças.


8 ESTRATÉGIAS DE AÇÃO


O projeto será desenvolvido no Colégio Pe. José de Anchieta – Ensino Fundamental, Médio e Normal e envolverá os alunos que frequentam o Ensino Médio.
Dentre as ações a serem desenvolvidas para resgatar o gosto e o prazer da leitura estão:
- Visitar a biblioteca da escola, para que os alunos tenham o primeiro contato com a diversidade de material de leitura que há na Escola, e assim despertar neles o sentimento da leitura;
- Organizar grupos de leitura, de acordo com o interesse dos alunos. No início, leitura de textos de diferentes gêneros, em seguida de livros. Após realizar momentos em que os grupos realizem a contação das histórias lidas e discutidas previamente.
- Elaborar material didático-pedagógico impresso que envolva o ensino da Língua Portuguesa por meio do uso de diferentes gêneros textuais.
- Caixa de leitura: com diferentes textos para serem utilizados pelos alunos.
- Produção de blog para postagens de resenhas de textos e livros trabalhados em sala e em atividades diversas. Neste blog os alunos poderão interagir com os demais alunos do colégio, dando sua opinião a respeito do livro lido por ele, bem como dos demais colegas.


9 CRONOGRAMA

2010

ATIVIDADES AGO SET OUT NOV DEZ

Escolha do Tema

Elaboração do Pré-projeto

Leitura e embasamento teórico

Orientações

Início da elaboração do Projeto 2011

ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI

JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Aprofundamento Teórico

Orientações

Elaboração do Projeto

Entrega no NRE

Implementação

Visita a biblioteca e contato com material de leitura

Organização de grupos de leitura

Elaboração e uso de materiais sobre gêneros textuais

Produção de Blogs para postagem de textos dos alunos

Término da Implementação


4 REFERÊNCIAS


BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa. Vol. 1. ed. 1ª NC, 1998.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: três artigos que se completam. 49 ed., São Paulo: Cortez, 2008.

___________. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1984.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6 ed. São Paulo: Ática, 2004.

MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. 2009.

VILLARD, Raquel. Ensinando a gostar de ler e formando leitores para a vida. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 1997.

ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino da literatura. São Paulo: Contexto,
1988.

SANTORI, Andréia; GRANDO, Jane. Leitura processo de aprendizagem. Disponível em: Acesso em 09 set 2010.

SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Campinas: CEDES, 2002.

SOUZA, Renata Junqueira de Narrativas Infantis: a literatura e a televisão de que as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.


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